O que é a DIANA?

A Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic (DIANA) é uma iniciativa da Organização do Tratado do Atlântico Norte, iniciada em 2022 com o objetivo de suportar o desenvolvimento de projetos inovadores tecnológicos destinados à Aliança.

A DIANA possuí duas sedes regionais, uma no Reino Unida e outra na Canadá, nove aceleradores e mais de sessenta centros de testes na Europa. O CEOM é um dos centros de testes DIANA focado nas áreas de Robótica, Inteligência Artificial, Dados e Materiais.

As duas sedes regionais são responsáveis por um Serviço de Adoção Rápida (para apoiar o desenvolvimento e adoção rápida de soluções DIANA pelos Aliados e pela OTAN) e um Trusted Capital Database (para facilitar e/ou conectar inovadores certificados e investidores certificados).

A principal função desta iniciativa é promover os desafios de segurança e defesa indicados pelas Forças Armadas de cada estado-membro, de modo a que entidades inovadoras possam desenvolver rápidas soluções que correspondam aos requisitos designados.

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Quem participa?

A DIANA lança vários desafios à procura de respostas das necessidades operacionais, aos quais se poderão candidatar entidades com propostas concretas. Numa primeira fase, em 2023, serão lançados três desafios-piloto, com lançamento previsto para abril. No futuro, e até 2025, prevê-se lançar até dez desafios por ano. 

A Portugal Defense vai promover estes desafios em Portugal.

Quais são as áreas tecnológicas que se encontra?

O foco principal da DIANA será o desenvolvimento de tecnologias deep-tech, mais especificamente, no âmbito das tecnologias emergentes e disruptivas como a inteligência artificial, big data, sistemas autónomos, tecnologia quântica, biotecnologia, novos materiais, hipersónica e espaço, que poderão ser de dupla utilização, ou seja, para aplicações comerciais e de defesa. 

Para 2023, os desafios centrar-se-ão na resiliência energética, na partilha segura de informação e na deteção e vigilância através de sensores.